Seja bem-vindo... Boa leitura e ótimo aproveitamento para você ! ‘’Orgulho de ser Contadora e Gestora ‘’ Faça parte também da Classe Contábil .

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Bebidas lideram itens com maior carga tributária

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) mostrou que, dentre os itens mais consumidos pelos carnavalescos, as bebidas lideram o ranking dos produtos com maiorcarga tributária.
Dentre os itens, a cachaça possui o maior percentual de tributos, nesse caso de 81,87%.
Outras bebidas alcoólicas também merecem destaque, como caipirinha (76,66%), chopp (62,20%) e cerveja em lata e garrafa (55,60%).
Diante do alto peso dos impostos, “nós tomamos uma garrafa e o governo toma mais de uma”, criticou Alfredo Marcolin Peringer, economista do Instituto Millenium.
Ele avaliou que esses produtos carregam mais impostos do que os outros consumidos no período do carnaval, com a “desculpa do governo dizer que não faz bem para a saúde e que está protegendo a sociedade, o mesmo que acontece com o cigarro”, considerou.
Peringer destacou que o problema é que o dinheiro retirado da população por meio dos tributos não retorna em benefícios para a sociedade. “O montante arrecadado pelo governo acaba ficando para a administração pública”, disse.
Desde modo, a alta carga tributária que o Brasil possui não afeta somente o poder de compra do consumidor, como também do setor privado, constituindo um ciclo.
De acordo com o IBPT, a carga tributária no país alcançou 35,13% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, e Peringer estima esse percentual tenha crescido 1 ponto percentual em 2011.
“No Brasil, tributa-se excessivamente o consumo, o que impede que o brasileiro consuma mais e melhor, especialmente numa data tão propícia quanto o Carnaval”, disse João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT.
Ele lembrou que entre os 30 países de maior carga tributária do mundo, o Brasil é o que apresenta o menor retorno em serviços ao contribuinte pelos tributos pagos. Os dados são do estudo “Carga Tributária x IDH”, concluído em janeiro último pela entidade.
Fonte: Brasil Econômico em http://www.brasileconomico.ig.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário