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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Dinheiro manchado deixa de ter valor

Quem receber uma das 75 mil notas de reais manchadas pelo dispositivo antifurto de caixas eletrônicos terá de arcar com o prejuízo. O Conselho Monetário Nacional (CMN) e o Banco Central (BC) passaram a dar a elas tratamento semelhante ao das notas falsas, ou seja, tornando-as sem valor. A ideia é desestimular roubos a caixas eletrônicos. A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) também orientaram empresários e lojistas a não aceitar dinheiro manchado. E recomendaram que a polícia seja procurada diante de qualquer tentativa de pagamento. O diretor de Administração do Banco Central, Altamir Lopes, explicou ontem que a recomendação para os cidadãos é a de não aceitar notas rosas, para que não tenham prejuízo. "Elas deverão ser apresentadas ao banco para que o BC proceda à análise da cédula."
Após a comprovação de que o dano na cédula foi provocado por dispositivo antifurto, a instituição deverá comunicar ao antigo portador que ela foi fruto de crime e se encontra à disposição das autoridades policiais para investigação. Os dados de quem apresentou a cédula também serão informados à polícia. Ou seja, é preciso atenção redobrada dos cidadãos. Acidentes. Apesar de as regras divulgadas ontem serem mais rígidas, o BC estabeleceu algumas exceções para substituir notas manchadas por dispositivos antifurto. Segundo Altamir, a autoridade monetária vai ressarcir os bancos em caso de acidente ou de furto frustrado. Mas ele explicou que isso ocorrerá com o desconto dos custos de produção e análise das cédulas rosas. O valor desses custos ainda será fixado pelo BC. No dia 18 de maio, o Banco Central divulgou comunicado à imprensa informando que os cidadãos que recebessem notas marcadas deveriam apresentá-las em bancos e, se fossem legítimas, haveria ressarcimento. Agora, a regulação é mais rígida. Questionado sobre a mudança, Altamir se limitou a dizer que ocorreu porque nas discussões posteriores se entendeu que o melhor seria trabalhar com as regras publicadas ontem.
Circulação. O diretor do BC estima que existam cerca de 75 mil cédulas manchadas pelo dispositivo antifurto ainda em circulação no País. Segundo ele, os valores das cédulas atingidas são diferenciados. O cálculo levou em conta uma taxa de "sucesso" de 50% nas tentativas de roubo em caixas automáticos com o dispositivo.

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