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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Impulso à atividade empreendedora


As atividades mais formalizadas pertencem ao comércio varejista de roupas e acessórios, produtos alimentícios e cabeleireiros, segundo Rodrigo Brantes, gerente de atendimento do Sebrae-RJ. “Mas há também uma grande quantidade de lanchonetes, casas de sucos e bares.”
Para Leonardo Rolim, secretário de políticas de previdência social do Ministério da Previdência, a contribuição do EI aos cofres públicos é pequena, de apenas R$ 27,25 por trabalhador, mas a medida visa muito mais a inclusão previdenciária e a ampliação da proteção social, do que a elevação da arrecadação.
Em 2010, o recolhimento para a Previdência dos EIs atingiu R$ 132 milhões, comparado a R$ 3,5 milhões em 2009. “Em 2011, estimamos que as contribuições ultrapassem R$ 300 milhões”, diz. “Trabalhadores antes descobertos passam a ter direito a aposentadoria por idade, auxílio-doença e salário-maternidade.”
Segundo Rolim, o esforço do governo é garantir a sustentabilidade dos EIs, por meio da oferta de vantagens para os negociantes formalizados. Nesse contexto, o crédito é um fator importante. “Os bancos criaram linhas de financiamento especiais e os novos programas de microcrédito também poderão atender os empreendedores.”
De acordo com Barretto, do Sebrae, depois de estar com um CNPJ nas mãos, o EI precisa se manter no mercado e crescer. Uma pesquisa da entidade mostrou que 87% dos empreendedores individuais têm a intenção de se transformar em microempresários.
“É necessário capacitação para tornar os negócios mais competitivos”, diz. Em julho, foi lançado o Sebrae Empreendedor Individual (SEI), um programa com cursos estabelecidos sobre sete eixos, como contabilidade, compras, vendas, planejamento, gestão, empreendedorismo e cooperativismo. Funciona por meio de oficinas de curta duração, cartilhas e kits educativos.
“Vamos localizar usuários do Bolsa Família com perfil empreendedor, oferecer capacitação e estimular a criação de negócios.”
Segundo Nelson Benseny, professor de administração de negócios da Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP), o empreendedorismo é a base para o desenvolvimento econômico de um país. “Um empresário de sucesso, que faz o seu negócio dar certo, contrata, gera trabalho e renda”, explica.
É o caso da cozinheira Renata Soraya da Silva, em Salvador (BA). Formalizada como EI há cinco meses, passou a usar uma máquina de cartão de crédito para finalizar as vendas de 30 quentinhas que entrega por dia. Ao mesmo tempo, já ganhou licitações em órgãos públicos e contratou uma funcionária registrada.
“Com o CNPJ, posso comprar suprimentos em maior quantidade”, diz a nova empresária. “Quero fazer cursos de gastronomia e cozinhar para grandes hotéis.”

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