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terça-feira, 9 de agosto de 2011

ESTADOS UNIDOS DEIXAM DE SER A ECONOMIA MAIS CONFIÁVEL DO MUNDO

"O rebaixamento reflete nossa opinião de que o plano de consolidação fiscal acordado recentemente pelo Congresso e o governo não atende ao que, em nossa opinião, seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida do governo no médio prazo", afirmou a S&P em comunicado.

A decisão veio depois de uma batalha amarga no Congresso sobre o corte de gastos e o aumento de impostos para reduzir a dívida norte-americana e permitir que o limite de endividamento legal fosse elevado.

Em 2 de agosto, o presidente dos EUA, Barack Obama, sancionou a lei designada a reduzir o déficit fiscal em 2,1 trilhões de dólares ao longo de 10 anos, bem abaixo do montante de 4 trilhões de dólares considerado pela S&P como uma boa "entrada" para arrumar as finanças do país.

O impasse político em Washington e o fracasso para lidar seriamente com os problemas fiscais dos EUA a longo prazo vieram de encontro com a desaceleração do crescimento econômico do país e levaram à pior semana no mercado de ações norte-americano em dois anos.

O índice S&P 500 caiu 10,8 por cento nas 10 últimas sessões devido às preocupações de que a economia do país pode caminhar para outra recessão e porque a crise da dívida na Europa tem piorado, na medida em que contagia a Itália.

Os bônus do Tesouro dos EUA, uma vez vistos como os investimentos mais seguros do mundo, estão classificados agora abaixo de títulos emitidos por países como Grã-Bretanha, Alemanha, França ou Canadá.

A perspectiva da nova classificação é negativa, afirmou a S&P em comunicado, um sinal de que outro rebaixamento da nota é possível nos próximos 12 a 18 meses.

Mais cedo nesta semana, a agência de classificação de risco Moody's confirmou, por enquanto, a nota "Aaa" para os Estados Unidos. A Fitch Ratings, outra agência, afirmou que ainda está revendo sua nota e que divulgará uma decisão até o fim do mês.

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